50 Exemplos de
Bens tangíveis e intangíveis

Os bens tangíveis são os que existem fisicamente e os intangíveis são os que não existem. Trata-se de duas categorias econômicas com valor econômico, que se diferenciam segundo a sua perceptibilidade.

• Bens tangíveis. São aqueles que têm entidade física apreciável, ou seja, que podem se tocar e sentir por suas características. Como bens econômicos, são negociados no mercado e podem ser fornecidos por agentes privados e intercambiados no âmbito do processo de oferta e procura. Por exemplo: uma mesa, um carro, uma obra de arte.
• Bens intangíveis. São aqueles que não têm entidade física e que somente podem ser percebidos através do mútuo reconhecimento de certos direitos e obrigações. Geralmente necessitam de uma proteção especial para que não sejam vulneráveis. Por exemplo: um seguro médico, uma patente, os direitos de autor.

Os bens são objetos ou recursos que satisfazem necessidades humanas e podem ser utilizados, possuídos ou consumidos. São fundamentais para o funcionamento da economia.

• Veja também: Valor de uso e valor de troca

Intercâmbio de bens tangíveis e intangíveis

Os bens tangíveis são intercambiados de diferentes formas, segundo características. Quando se intercambia um bem tangível, há um objeto físico que muda de dono, portanto, quem o adquire, o reconhece como próprio em sua totalidade.

Um bem tangível pode ser, por sua vez, um bem de uso, um bem de capital ou um bem adquirido unicamente para ser intercambiado novamente, desta forma obtendo mais dinheiro. Pode se tratar de um bem móvel, quando sua troca inclui uma transferência física, ou de um bem imóvel, quando sua troca não altera o local onde se encontra.

Quando se trata de bens cuja utilização não se limita a uma única vez, mas se prolonga no tempo, algumas características do produto não se observam à primeira vista: para complementar este problema de informação surgiram as garantias, algo típico dos bens tangíveis.

Por sua parte, o processo de intercâmbio de bens intangíveis tem algumas particularidades: não sendo observáveis, o reconhecimento da validade que têm é dado precisamente pela sujeição a entidades de comum acordo para a sua fiscalização.

O preço pelo qual estas trocas são acordadas resulta, de qualquer modo, de uma interação entre os valores que lhe são atribuídos pelos licitantes e os requerentes destes bens.

Diferenças entre bens tangíveis e intangíveis

Bens tangíveis	Bens intangíveis
Têm presença física e podem ser intercambiados.	Não têm presença física.
São mais fáceis de avaliar pela sua natureza física e presença no mercado.	São mais difíceis de avaliar, mas podem representar um valor significativo e estratégico maior.
Depreciam-se com o tempo devido ao desgaste físico.	Amortizam-se ou são avaliados anualmente para detectar deteriorações.
Podem ser utilizados como garantia.	Podem ser utilizados como garantia, mas com maior complexidade.
São fáceis de transferir através de venda física.	Transferem-se através de contratos e registros.
Sua durabilidade física é limitada pelo desgaste e pelo uso.	Podem ter uma duração indefinida, dependendo dos direitos e proteções legais.
Exemplos: máquinas, veículos, edifícios, inventários.	Exemplos: patentes, direitos de autor, marcas, licenças.

Exemplos de bens tangíveis

edifício para moradias	ações de uma empresa	estufa
xícara de café	carro	obra de arte
lápis	telefone celular	peça de roupa
plataforma marítima	viaduto	terreno para construir
alimento para gado	mesa	porta-aviões
metais preciosos	piscina	maquinário
trem	árvores	eletrodoméstico
computador	ferramenta	escrivaninha

Exemplos de bens intangíveis

seguro médico	marcas	direitos de crédito sobre a empresa
licença para utilizar os serviços informáticos	patentes	escrituras de um veículo
franquias	chave do empreendimento (valor agregado do negócio por funcionar)	Inteligência de uma equipe de trabalho
direitos de autor e copyright	reputação de uma empresa	direitos de propriedade intelectual
passagem de avião	acordos entre empregadores e empregados	página web
descobertas em investigação e desenvolvimento	segredos de comércio	direitos de software
concessões de serviços públicos	bases de dados	direito à utilização de um imóvel
modelo de negócio padronizado	aplicativos móveis	desenhos industriais

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Referências

• Martínez Torres, O. A. (2016). Introducción al estudio de la Ciencia Económica. Astra Ediciones SA.
• Martos, L. P. (2010). Diccionario de teoría económica. Ecobook.