20 Exemplos de
Jogos de azar

Os jogos de azar são jogos competitivos nos quais os jogadores dependem da sorte para vencer. Em alguns deles, a habilidade também é importante, mas não determina o resultado. Por exemplo: roleta, loteria, dados.

Na maioria dos jogos de azar, a habilidade do próprio jogador quase não tem influência, e é difícil dizer que alguém “joga bem” ou “joga mal” em um jogo de azar. Ainda assim, vários deles contêm uma parcela de habilidades ou raciocínio, como os que envolvem cartas de baralho. Por exemplo: pôquer, sete e meio, truco.

Os primeiros jogos de azar são muito antigos e foram adaptados a diferentes costumes culturais ao longo do tempo. Alguns povos desenvolveram práticas ligadas à previsão, como observar a posição de um objeto após sua queda, um costume que mais tarde se tornou um jogo. Outras civilizações faziam apostas jogando com pequenos ossos. Por exemplo: foram encontradas pedras esculpidas com seis faces no Egito Antigo, que poderiam ser um ancestral dos dados atuais.

Os jogos envolvem diversão e entretenimento, mas, no caso dos jogos de azar, o prêmio costuma ser um incentivo importante. O resultado não pode ser controlado, o que traz incerteza e desperta várias emoções. É muito importante que os jogos de azar sejam regulamentados pelo Estado, pois muitas vezes resultam em comportamento viciante.

Atualmente, há muitas variantes de jogos de azar, que são adaptadas a novos formatos e usam ferramentas de computador. Por exemplo: apostas e cassinos on-line.

Tipos de jogos de azar

Há dois tipos de jogos de azar:

  • Jogos de azar e de habilidade. São aqueles jogos que, além do componente sorte, envolvem regras e estratégias de jogo. O desenvolvimento do jogo depende de ambos os fatores: a habilidade e os elementos que o jogador tem para jogar. Por exemplo: no general, além da forma como os dados caem, é necessário ter habilidade para montar os jogos.
  • Jogos de pura sorte. São aqueles jogos em que o resultado depende exclusivamente da sorte. Por exemplo: loteria, máquinas caça-níqueis.

Outra forma de classificar os jogos de azar é de acordo com os elementos usados para jogar. Por exemplo: jogos de cartas, jogos de dados.

Exemplos de jogos de azar

cartas y dados - juegos de azar

Alguns exemplos de jogos de azar são os seguintes:

BingoPedra, papel e tesoura
BlackjackPôquer
Cara ou coroaPrevisões esportivas
Corrida de cavalosGamão
LoteriaJogo do bicho
DominóRaspadinha
GeneralRifas
Máquinas caça-níqueisRoleta
CrapsBacará
Mega-SenaTruco

Problemas com o jogo

Os jogos de azar podem ser encontrados como forma de passatempo em quase todas as grandes cidades do mundo, em locais especialmente dedicados aos jogos de azar conhecidos como “cassinos”. A presença destes espaços varia de acordo com a legislação de cada país ou mesmo cidade. No caso do Brasil, estão proibidos desde 1946.

As pessoas vão a esses locais por vários motivos. Para os mais endinheirados, representam um momento de prazer ou entretenimento, mas também funcionam como uma forma de fuga para pessoas com dificuldades financeiras. A possibilidade de ganhar uma grande quantia de dinheiro é uma ilusão, mas muitas vezes é a causa de outros problemas.

A ludopatia ou jogo patológico é uma doença caracterizada pela incapacidade de interromper o comportamento de jogar, apesar de suas consequências negativas. É um comportamento viciante. As pessoas que sofrem de ludopatia não conseguem parar de jogar e tendem a aumentar a frequência do jogo, apesar de sua intenção de não fazê-lo.

Nem todas as pessoas que participam de jogos de azar desenvolvem o jogo patológico, mas essa é uma doença generalizada que tende a afetar pessoas cada vez mais jovens.

O consumo problemático de jogos tem várias consequências negativas tanto para a vida da pessoa que joga quanto para as pessoas próximas a ela. Por exemplo: negligência de responsabilidades, perda de trabalho, deterioração da saúde, endividamento.

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Gómez, María Inés. Jogos de azar. Enciclopédia de Exemplos, 2024. Disponível em: https://www.ejemplos.co/br/jogos-de-azar/. Acesso em: 28 de agosto de 2024.

Sobre o autor

Autor: María Inés Gómez

Psicopedagogia (IES Alicia Moreau de Justo). Arteterapia (CAECE e SEUBE-UBA ).

Traduzido por: Márcia Killmann

Licenciatura em letras (UNISINOS, Brasil), Doutorado em Letras (Universidad Nacional del Sur).

Data de publicação: 25 de junho de 2024
Última edição: 25 de agosto de 2024

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