Exemplos de
Mnemônica

A mnemônica é um sistema de regras e métodos usados para lembrar ou aprender algo específico: dados, anos, nomes, números ou fórmulas. A base da mnemônica é usar o conhecimento anterior para incorporar novos conhecimentos.

Existem várias regras e técnicas mnemônicas que cada pessoa pode criar ou adaptar de acordo com os conceitos que precisa lembrar. Por exemplo: associação de palavras, acrósticos ou mnemônicos visuais (como colocar um livro no balcão para não se esquecer de devolvê-lo no dia seguinte).

As regras mnemônicas são amplamente usadas como uma técnica de memorização para lembrar palavras complicadas, nomes de cidades ou datas históricas. São uma ferramenta usada pelos alunos para memorizar conceitos de diferentes disciplinas.

Geralmente, as regras mnemônicas funcionam bem com imagens e muitas estão relacionadas à escrita. Normalmente, não há relação entre a palavra que você usa e a palavra que deseja lembrar, mas servem como um método de associação. Por exemplo: Se você quiser se lembrar da cidade de “Porto Alegre”, pode pensar em se lembrar de um porto em que todas as pessoas estão alegres. “Um porto em que se encontram pessoas alegres”.

Características dos mnemônicos

Algumas características dos mnemônicos são:

  • É um método baseado na repetição.
  • Permite que novos conceitos sejam associados a ideias anteriores ou conhecidas.
  • Permite que novos conceitos sejam associados a ideias anteriores ou conhecidas.
  • Permite lembrar dados, datas, nomes e qualquer tipo de informação.
  • É usado pelos alunos como uma técnica de memorização.
  • Permite que cada disciplina crie suas próprias regras e métodos de acordo com suas necessidades.

Exemplos de mnemônicas

  1. Método das iniciais. Uma lista de conceitos é memorizada por meio da construção de uma nova palavra com a inicial de cada uma das palavras a serem lembradas.
    Por exemplo: Um aluno quer se lembrar dos países da América do Norte e cria a palavra: MEUC, com base nas iniciais de México, Estados Unidos e Canadá.
    O aluno agora memorizará essa palavra recém-criada, que servirá como referência para lembrar os nomes dos países.
  2. Associação de memórias. As palavras são associadas às experiências do sujeito.
    Por exemplo: Se um aluno quiser se lembrar do nome de um novo professor chamado “Antônio”, ele poderá associá-lo a um parente ou vizinho com o mesmo nome e evocar a lembrança deste vizinho ou parente com o mesmo nome.
  3. Associação de palavras. Há uma associação de palavras, que se torna útil quando a ordem de uma sequência precisa ser respeitada.
    Por exemplo: Um aluno deseja se lembrar de uma sequência: “ícone, índice e símbolo”. Associa as iniciais das três palavras: “i, i, s” com nomes de pessoas conhecidas: “Irene, Inês e (que representaria a letra “i”) Sandra” e, em seguida, memoriza a frase.
  4. Palavra ou frase criativa. Forma-se uma palavra inventada com base nas primeiras letras dos conceitos a serem memorizados.
    Por exemplo: Uma aluna precisa aprender cinco capitais europeias e cria a palavra: MALIROPABE para memorizar os nomes das cidades de: Madri, Lisboa, Roma, Paris e Berlim.
  5. Método da narrativa. São usados vários elementos a serem lembrados para construir uma narrativa que os inclua.
    Por exemplo: Um aluno quer se lembrar do ano da conquista da América: 1492. Para isso, ela inventa e memoriza uma história que inclui os números 1, 4, 9 e 2: “A senhora do apartamento 1 visitou sua vizinha do 4º andar e perguntou se ela poderia acompanhá-la para comprar 9 pães para seus 2 filhos”.
  1. Acrósticos. A primeira letra do conceito a ser estudado é usada para formar uma frase.
    Por exemplo: Para lembrar os planetas e sua ordem em relação ao Sol (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno), o aluno cria e memoriza a seguinte frase: “Minha Velha Tia Maria Jamais Soube Usar Números”.
  2. Técnica de loci. Imagina-se uma rota que é feita frequentemente e associa-se objetos desta rota com os conceitos a serem memorizados.
    Por exemplo: Um aluno relaciona as lojas do quarteirão de sua casa com o nome dos continentes que precisa memorizar e monta uma história: “Em primeiro lugar, há a Oceania, que é uma padaria, depois passamos pela quitanda onde trabalha a Angélica, que é da América. Na loja de roupas compro tecidos da Europa, no bar vendem cervejas da Ásia, na praça conheço a Ana, que acabou de chegar da África”.
  3. Fragmentação de informações. É usada principalmente para memorizar números grandes ou palavras longas e difíceis.
    Por exemplo: Uma aluna precisa lembrar o número: 1536453968, ela o fragmenta e forma grupos menores de números: 15 / 36 / 45 / 39 / 68. Faz o mesmo com a palavra: radiografia, separando-a em raio e soletrando-a para memorizá-la.
  4. Conversão numérica. Associa-se um conjunto de números a ser memorizado às consoantes.
    Por exemplo: Um aluno quer lembrar a data do início da Primeira Guerra Mundial: 1914. Devido à semelhança gráfica, ele relaciona 1 com a letra “I”, 9 com a letra “J” e 4 com a letra “A”, o que forma a palavra: IJIA, que você memorizará em seguida.
  5. Mnemônicos visuais. As imagens são usadas para lembrar algo pontual.
    Por exemplo: Uma garota fecha os punhos das mãos para memorizar os dias dos meses do ano, os nós dos dedos representam os meses que têm 31 dias e as bases representam os meses que têm 30 dias (ou 28, no caso de fevereiro).

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Equipo editorial, Etecé. Mnemônica. Enciclopédia de Exemplos, 2024. Disponível em: https://www.ejemplos.co/br/mnemonica/. Acesso em: 30 de outubro de 2024.

Sobre o autor

Traduzido por: Márcia Killmann

Licenciatura em letras (UNISINOS, Brasil), Doutorado em Letras (Universidad Nacional del Sur).

Data de publicação: 25 de julho de 2024
Última edição: 2 de agosto de 2024

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